10ª Parashá - Miketz - מִקֵּץ Gn 41:1 - 44:27


 

A revelação dos sonhos do Faraó por José.

José é levado diretamente da cadeia ao Faraó para revelar seus sonho. O Faraó do Egito diz a José o seu sonho; no primeiro relata sete vacas gordas e formosas que sobem o Nilo a pastar e de seguida aparecem outras sete vacas magras e feitas, que devoram as vacas gordas e, todavia, permanecem magras e feias, no segundo sonho, relata sete espigas de trigo que eram robustas e formosas e crescem numa haste, sendo seguidas por outras sete espigas de trigo magras e definhadas que devoram as primeiras e permanecem tal como eram.

      José afirma ao Faraó que não será ele (José) que revelará seu sonho, mas o Eterno, e diz ao Faraó que as sete vacas gordas e as sete espigas robustas, representam sete anos de abundância e fartura, que se seguem por outros sete anos de dificuldades e fome, representados pelas sete vacas magras e as sete espigas secas e miúdas. E indica ao Faraó o que deve ser feito, que o Faraó deverá nomear por toda a terra do Egito, encarregados para aprovisionar durante sete anos para aprovisionar de alimento, para ser usado nos sete anos que se seguem de fome por toda a terra do Egito e dos reinos vizinhos. O Faraó fica satisfeito e agradecido a José, tal como todos os presentes na corte, e tocado pela divina providência, reage nomeando o próprio José para ser o governante do Egito, entregando-lhe o seu anel selo. E assim foi, o Faraó dá-lhe o nome de Tsafnat Paneah e deu-lhe por mulher a filha de Puti-fera, (provavelmente o mesmo Putifar) Asnat que lhe deu dois filhos, Menashe e Efraim. Passou durante os sete anos José a providenciar o acumulo e aprovisionamento de todo o alimento produzido em cada uma das cidades em grandes armazéns (silos) de cereais, porque seriam o suficiente para dar de comer ao povo e aos países vizinhos durante os anos seguintes de fome e seca.
       José reencontra os seus irmãos
Jacob soube que o Egito tinha armazenado comida, onde iam comprar os países vizinhos e ordena que os seus filhos fossem buscar alimentos, para que não mostrasse para os cananeus aparência de ostentação, enviou a todos, mas não enviou Benjamin, o mais novo.
E José viu seus irmãos e os reconheceu, mas eles não o reconheceram, pois o semblante de José havia mudado, e falou com eles, no idioma egípcio (atualmente extinto) e tinha um tradutor, e assim seus irmãos não tinham como desconfiar que se tratasse de um hebreu. E José acusa-os de serem espiões para ver o que há no Egito, no entanto eles dizem que são pacíficos, eram doze os filhos de Jacob, mas que um já não está e, que o mais novo, Benjamim ficou com Jacob aguardando pelo regresso dos seus irmãos. Todavia José fez-se duro e prendeu Simão e exigiu que trouxessem Benjamim para que provem que não são espiões. Quando regressaram sem Benjamim, foram censurados por Israel, que lhe perguntou porque haviam de dizer que havia outro irmão, e recusa-se inicialmente a deixar ir Benjamim, até que algum tempo depois aceita, embora receoso que algo aconteça.  José após a chegada dos seus irmãos vê Benjamim, o irmão filho de sua mãe Raquel, e emociona-se e sai para chorar no seu quarto. Depois ordena que carreguem os sacas com cereais para os irmãos, e ordena que se esconda uma taça na saca de Benjamim, após partirem, são mandados de volta acusados de roubo, sendo a taça encontrada na saca de Benjamim que José determina que ficará como servo, mandando em liberdade os restantes, todos em pranto rasgam as suas vestes em sinal de luto. 

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